quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Old Love

Uma vez li num jornal americano num lembro qual, que o som dela é como um coral de igreja caindo de um elevador. Diria mais, adicione ao elevador em queda com o coral:

um típico roqueiro inglês dentuço, depressivo, cheio de drogas e bebida
uma estudante de arte toda fashionista
um nerd que adora histórias de fantasia
e um cara do interior que gosta de folk e é timido

Acho que o som dela é uma mistura desse povo todo caindo e cantando-falando o máximo que podiam.

Ah tempos que tenho de escrever sobre isso, mas nunca levo esse negócio de blog a sério e coisa e tal.

Mas foi a artista/banda que eu mais escutei em 2010 e uma das mais em 2009 e provavelmente será em 2011.

Florence and the Machine.

A primeira vez que eu ouvi foi aqui:





Skins, ótima série.

Já tinha ouvido falar dela antes, mas nem liguei, como sempre vejo as paradas da ilha, sempre dava de cara com alguem falando bem e com Kiss with the fist, mas essa foi a música que me pegou de jeito, aliás acho que meio mundo foi pego por essa música, já que é a mais conhecida dela.

Bom, nunca consigo descrever direito música, mas Dog Days é o melhor meio de descobrir a Florence, começa lentinha e depois explode, ai vem as palmas, a musica explode, taí o lance da música, a explosão, a intensidade e pelo menos comigo e com boa parte das pessoas que já ouviram, faz vc querer bater palma e pular junto.

Nessa época, ela já tava com mais dois singles rodando lega lá fora:

Drumming Song





e Rabbit Heart




..que te videos sensacionais, ams que o Youtube, não me deixa incorporar.

Os dois singles tem a mesma característica de Dog Days, musica envolventes, cujo refrão faz vc cantar alto, mas acho que te levam pro mundo da Florence Welch mesmo, os clipes são cartões de entrada, Drumming com ela na igreja, as pernas a mostra, dançando como se estivesse possuída e Rabbit Heart com o clima todo campos elísios.

Essas músicas que me fizeram prestar atenção nas letras, nela cantando sobre algo que é mais quente que o inferno e mais doce que o paraíso e sobre o glamour que rapidamente desaparece.

Baixei o Lungs o debut dela e entrei de vez num mundo cheio de violões, harpas, tambores, gritos e sussuros, onde ela brinca com amor, morte, desespero, solidão, alegria e violência, intercalando explosões pop com tímidas e soturnas canções.

Ouvi sobre lobisomens, garotas que tem seus olhos arrancados, pássaros que viramd demais e sobre o amor cósmico.

Infelizmente [ainda] não ouvi/vi tudo isso ao vivo, mas pelos vídeos que caço pela net, com certeza [e talvez eu esteja sendo exagerado], será um dos momentos mais legais e emocionantes da minha existência, pois a mulher e a banda são incríveis ao vivo e nenhum apresentaçãoo é igual a outra e não importa se ela tá debaixo de chuva, de sol, se tá se apresentando pra 50 mil pessoas ou pra 200, enfim é incrível, e essa aí embaixo, tá no meu top de lugares que eu queria ter estado.





Um dia ainda pulo junto com ela feito esse povo todo em Glaston.

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