quinta-feira, 30 de junho de 2011

Você ganha ou você morre.




Gosto de histórias grandiosas, daquelas que criam mundos, línguas, mapas, um universo inteiro com suas próprias leis, e to nem ai se é nerdice...mas essa histórias me possibilitam (isso vai soar depressivo...) escapar mesmo da vida e do que acontece ao redor, que as vezes é bem monótono. Aos poucos (e depois de ler Senhor dos Anéis) percebi que nessa história grandiosa, tem de ter personagens igualmente cativantes e que sejam realistas, mesmo se o personagem em questão não for necessariamente humano.

Esses dias, encontrei uma história na medida: Jogo dos Tronos to viciado na série, já tinha ouvido falar antes, mas só depois de um bom tempo que a série estreou, resolvi baixar, e me encantei totalmente pela série.

Batalhas, cenas quentes, decapitações, muito sangue, algum componente sobrenatural e fantasioso e o que mais me deixou hipnotizado pela série, muita política, jogo de influencia e backstabbing, o que quebrou totalmente minha expectativa de que tudo fosse uma versão americana de Senhor dos Anéis.

Além de personagens bem interessantes, que fazem você se contradizer, afinal é admirável a coragem da Catelyn, mulher do Ned em ir pra guerra e tentar dar um jeito no Tyrion, mas ao mesmo tempo, você se incomoda com o tratamento que ela dá ao Jon Snow, embora ela tenha todo o direito de odiá-lo, afinal ele é resultado de uma traição do marido dela, com a qual ela tem de conviver na mesma casa e diariamente.

Falando em Jon Snow, ele é um dos meus favoritos, pois sempre torço pros outsiders, junto a Arya e ao Littlefinger.

O Ned é outro personagem que me faz pensar, ele é honrado, ético (na medida do possível), mas ao mesmo tempo eu o acho burro, ou melhor, despreparado; ele assume uma posição pra qual não tem a mínima inclinação e acaba mal, pois não é a habilidade de luta dele que conta para se manter no topo do reino e sim, articulação, lábia e capacidade de manipulação, algo que a Cersei, sua algoz, tem de sobra e me apetece muito, apesar de ela ser uma cretina.

Ainda é muito cedo e nem li o livro, mas acho que é até melhor do que o livro do Tolkien, claro que é sempre complicado comparar, afinal o livro do inglês, redefiniu tudo o que foi feito depois em termos de literatura de fantasia, o enfoque é diferente, na história e não e personagens específicos, fora que a época era totalmente outra, mas não consigo não comparar...

Espero que o livro que eu comprei na Saraiva chegue logo, para eu devorá-lo, o posto “grande história super legal”, tava vago desde o fim de Lost, ano passado.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Fora disto




A Fallulah é da Dinamarca, assim como a Oh Land, o som é parecido, mas brinca menos com as batidas eletrônicas, de resto, pop alternativo e muitas dancinhas.


Tenho uma queda, por clipes sombrios e estranhos, gosto bastante do Tear you Apart do She Wants Revenge e acho esse do Hickey Underworld, uma obra prima.

Chef

O mais legal de ser chefe, além do salário a mais, é ser delusional.

Pedir coisas as vezes impossíveis, ou que ele mesmo sabe que tem de ser resolvidas por outras pessoas e não pelo pobre funconário que ele coordena.

Oh Land





A melho definição sobre a Oh Land que vi, foi na Billboard: "uma garota que parece com Claudia Schiffer, soa como Nina Person dos Cardigans e cujo som pdoe ser definido como irmãos Grimm meets algum clube noturno"

Até agora, melhor album do ano é dela, desde janeiro, tô viciado em Son of a Gun



performance mó legal no programa do Letterman

e mais recentemente em uma cover dela para White Winter Hymanl dos Fleet Foxes




Antes desse album e dela pelo menos no VEVO estourar, ouvi bastante Heavy Eyes, do primeiro album dela Fauna, de 2008:





Dois fatos interessantes sobre nomes relativos a ela:

1 - O nome dela é Nanna Øland (daí vem o Oh Land) Fabricius.
2 - Ela é trineta de um cara chamado Otto Fabricius, que em 1780 realizou as primeiras oservações quanto a Fauna (daí o nome do primeiro cd) da Groenlândia.

sábado, 25 de junho de 2011

Bloodgroup

Achei esse vídeo demais:





Ele é antigo de 2009, mas embora conhecesse a música já há um tempo, só fui ver o vídeo ontem.

Gostei da:

1 -Música é claro, estranha, cheia de eletronices.

2 - Do lugar, completamente abarrotado de instrumentos e fios.

3 - Da dançinha da loira, deixando o som simplesmente fluir por ela.

4 - Do constraste da dança dela, com os movimentos contidos dos caras, principalmente o da franja, que só balança a cabeça.

5 - Do final, onde o vocal levanta as mãos e a loira canta num verdadeiro tom de lamento.

E ainda tem o fato deles serem islandeses, pois muito me apetece, bandas de países incomuns.

Trendsetter

Esses dias em casa, tava zapeando pela TV, quando vi que no Futura, passa Capitão Planeta.

Deve ter isso um dos primeiros desenhos animados, a pregar por uma consciência ecológica e isso no começo dos anos 90. Fala-se de sustentabilidade, reciclagem e preservação ambiental.

Além da proposta ambiental, o desenho mostrava uma equipe formada por um americano, uma soviética, um africano e uma oriental, além de um índio.





Dez anos mais tarde, esses temas começariam a ser pesadamente explorados, culminando na mega-propaganda de hoje em dia, na qual todas as empresas querem mostrar que são verdes e que são ambientes multiculturais, pois isso gera grana e muita grana, com consultores especializados em indicar qual campanha de caridade é melhor para vender mais ou para chamar mais atenção na mídia.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

O Bordel

On fire com Susanne



Interessante, que já ouvi essa música há um bom tempo, não achei ruim, mas não achei boa o suficiente para baixar, embora de inicio, tenha gostado da densidade da tristeza da música, fora o fato que ela me lembra de floresta, uma floresta a noite.

Seis meses depois, finalmente a quimica aconteceu e nos últimos 2 dias, devo ter ouvido essa música umas 50 vezes.

Queria ta ai



Glastonbury é para a música, o que o Vaticano é para alguém católico, ou Meca parra um muçulmano.

Mais de 400 bandas, um monte de palcos, cada ano um line-up mais espetacular do que outro.

Tá rolando nesse momento e tô tentando ver on-line, mas o site da BBC não tá colaborando.

Sempre que penso, nisso, me vem o sentimento de que tô no lugar errado, no momento errado, tinha que tá era lá.

Dane-se Copa, Olimpiadas, Carnaval, evento mais importante do mundo pra mim, e´esse festival.